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23 de nov. de 2007

Criança e Terapia

Este texto é um trecho de "A Fronteira da Intimidade" de Yves De La Taille, Professor Doutor de Psicologia Genética e Juízo Moral do Departamento de Psicologia da Aprendizagem da USP. Um dos temas a que se dedica é a intimidade da criança sob o título "A construção da fronteira da moral da intimidade". O texto completo está disponível no site Psicopedagogia On Line. Leia reflita e querendo saber mais dê uma passadinha por lá.

É preciso pensar muito bem antes de levar uma criança para um atendimento psicológico, porque ele é necessariamente invasivo. Precisa haver uma certa cautela, uma certa prudência, pois evidentemente sua intimidade será invadida.Por erro de diagnóstico vemos muitas indicações de crianças com "problemas de aprendizagem" quando, na verdade, o problema em sua maior parte reside no próprio sistema de ensino ou na escola. Crianças que gostam de ficar sozinhas por uma questão de personalidade, já são vistas como tendo "problemas de socialização", e rapidamente são mandadas para tratamentos terapêuticos, etc.Mas em mandando essa criança a esses lugares, há uma norma bem conhecida dentro da psicologia, deve haver um sigilo absoluto, também em relação aos pais. O que acontece com a criança lá dentro não deve vazar para ninguém, nem para os pais.A criança não deve ser colocada sistematicamente em situação de diagnóstico, entrevistas, testes, sem que se tenha absoluta certeza de que realmente é preciso ter estes tipos de dados.

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