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2 de mar. de 2008

Violência Sexual Infantil

Definição
"Qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança."

Também podem ser considerados: mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.


Comportamento da criança abusada
  • Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;

  • Problemas com o sono ou pesadelos;

  • Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;

  • Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;

  • Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;

  • Negar-se a ir à escola,Rebeldia e Delinqüência;

  • Agressividade excessiva;

  • Comportamento suicida;

  • Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;

  • Retirar-se ou não querer participar de esportes;

  • Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;

  • Temor irracional diante do exame físico;

  • Mudanças súbitas de conduta.

Perfil do abusador


  • Em 80% dos casos são pessoas que a criança conhece, que detem algum tipo de controle sobre a criança.

  • 10% dos casos ocorrem na família: pai, padrasto ou irmão mais velho

  • Também podem ocorrer: na creche, no transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança, nas aulas de catecismos da paróquia.

Como prevenir
  1. Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."

  2. Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.

  3. Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.

  4. Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.

  5. A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.

  6. Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.

  7. Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.

  8. Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.

  9. Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.

  10. Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.

  11. Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.

  12. Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.

  13. Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.

  14. Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.

  15. Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.

  16. Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.

  17. Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.

No site PsiqueWeb você poderá ler mais sobre o que fazer nesses casos, quais as seqüelas e como a criança deve ser ajudada.

Conheça:
WCF do Brasil:fundação criada pela Rainha Silvia da Suécia para promover e defender os direitos das crianças e adolescentes em situação de risco.

Ajude:
Lua Nova: ONG, situada em Araçoiaba da Serra (Sorocaba - SP), que atende a jovens mães e seus filhos em situação de vulnerabilidade social. Criada em 2000, é uma iniciativa não-governamental, onde são desenvolvidas e experimentadas diferentes técnicas e práticas de inserção social das jovens, incluindo ações de geração de renda, trabalho, redução de danos e desenvolvimento comunitário. Na lojinha, veja as lindas bonecas de pano produzidas pela Lua Nova, você pode adquirí-las e assim ajudar a instituição!

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3 comentários:

  1. Olá Denise

    Sua contribuição é ótima!!!
    Bom, que assim podemos identificar comportamento das crianças que estão sofrendo silenciosamente!
    Muito obrigada!!!

    ResponderExcluir
  2. Louvavel esse post! Vou fazer campanha em meu blog sobre abusos e preconceitos.

    Parabéns viu?

    ResponderExcluir
  3. Creio que dos comportamentos típicos citados, em relação à criança vítima de abuso, nove são semelhantes aos meus próprios, na época da infância e início da adolescência.

    Muito boa essa iniciativa de expor o perfil do abusador e do abusado, dessa forma fica menos difícil o combate a esse crime, que é o abuso.

    ResponderExcluir

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