Definição
"Qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança."
Também podem ser considerados: mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.
Comportamento da criança abusada
- Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
- Problemas com o sono ou pesadelos;
- Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
- Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
- Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
- Negar-se a ir à escola,Rebeldia e Delinqüência;
- Agressividade excessiva;
- Comportamento suicida;
- Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
- Retirar-se ou não querer participar de esportes;
- Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
- Temor irracional diante do exame físico;
- Mudanças súbitas de conduta.
Perfil do abusador
- Em 80% dos casos são pessoas que a criança conhece, que detem algum tipo de controle sobre a criança.
- 10% dos casos ocorrem na família: pai, padrasto ou irmão mais velho
- Também podem ocorrer: na creche, no transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança, nas aulas de catecismos da paróquia.
Como prevenir
- Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
- Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
- Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
- Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
- A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
- Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
- Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
- Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
- Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
- Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
- Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
- Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
- Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
- Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
- Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
- Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
- Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
No site PsiqueWeb você poderá ler mais sobre o que fazer nesses casos, quais as seqüelas e como a criança deve ser ajudada.
Conheça:
WCF do Brasil:fundação criada pela Rainha Silvia da Suécia para promover e defender os direitos das crianças e adolescentes em situação de risco.
Ajude:
Lua Nova: ONG, situada em Araçoiaba da Serra (Sorocaba - SP), que atende a jovens mães e seus filhos em situação de vulnerabilidade social. Criada em 2000, é uma iniciativa não-governamental, onde são desenvolvidas e experimentadas diferentes técnicas e práticas de inserção social das jovens, incluindo ações de geração de renda, trabalho, redução de danos e desenvolvimento comunitário. Na lojinha, veja as lindas bonecas de pano produzidas pela Lua Nova, você pode adquirí-las e assim ajudar a instituição!
DENUNCIE
Disque 1oo
Olá Denise
ResponderExcluirSua contribuição é ótima!!!
Bom, que assim podemos identificar comportamento das crianças que estão sofrendo silenciosamente!
Muito obrigada!!!
Louvavel esse post! Vou fazer campanha em meu blog sobre abusos e preconceitos.
ResponderExcluirParabéns viu?
Creio que dos comportamentos típicos citados, em relação à criança vítima de abuso, nove são semelhantes aos meus próprios, na época da infância e início da adolescência.
ResponderExcluirMuito boa essa iniciativa de expor o perfil do abusador e do abusado, dessa forma fica menos difícil o combate a esse crime, que é o abuso.