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23 de mar. de 2009

Comentários infelizes

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Passeando pela blogosfera encontrei o excelente blog Psicopedagogia. A Psicopedagoga Andrea Garcez chama a atenção para comentários infelizes que adultos fazem na presença de crianças. No post Comentários Infelizes I ela conta sobre uma animadora de festas infantis que chamou a atenção de todos sobre a beleza de seu filho, pois o menino tem cabelos loiros e lisos e conta que inofensivamente a animadora autodepreciou seu próprio cabelo, brincando com o fato. O fato se repete com certa constância e até o menino, que tem apenas quatro anos, já percebeu que ter cabelos loiros e lisos é um fator valorizado socialmente. A questão colocada pela Andrea é simples, se até ele já percebeu, como devem se sentir as crianças que não tem o cabelo "tão bom assim" ou que tem "cabelo ruim".
Já no post Comentários Infelizes II, a Psicopedagoga chama a atenção pela pressão gerada por perguntas do tipo:
Passou de ano?
Já aprendeu a ler?
Já aprendeu a escrever?
Imagine como se sente uma criança que está com dificuldades?
Esses posts me fizeram refletir sobre outros comentários infelizes e decidi fazer uma lista deles:
  1. Maldita hora que esse menino nasceu.
  2. Essa menina não serve pra nada.
  3. Te jogo pela janela se você repetir isso.
  4. Faça isso porque eu estou mandando.
  5. Se passar de ano te dou um presente.
  6. Como você não consegue fazer isso? O fulano consegue.
  7. Seu irmão não fazia isso!
  8. Como o fulano é inteligente.
  9. Deixa de ser medroso.
  10. Você está parecendo o filho da empregada.
E você? Lembra de mais algum? Se lembrar deixe um comentário, vamos dividir nossas experiências para multiplicar o nosso conhecimento!

5 comentários:

  1. Oi Denise eu vi a sua monografia
    "Obesidade - prescrição de exercícios para indivíduos obesos".
    Na página 13, no quadro 2 há uma perspectiva sobre a projeção da OMS sobre a obesidade em 2015.
    Eu não consegui achar essa pesquisa no site da OMS, você poderia me informar qual é o link.
    Desde já agradeço.

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  2. Oi Sidney!

    Como você não deixou seu e-mail passo o link por aqui: http://www.who.int/ncd_surveillance/infobase/web/InfoBasePolicyMaker/reports/Reporter.aspx?id=1 o acesso foi feito em 02/05/2007 e está na bibliografia da minha monografia.
    Aliás onde você conseguiu minha mono? Fiquei curiosa!

    Um abraço

    Denise Carceroni

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  3. Olá Denise
    Li o seu texto e reflecti sobre o quanto pode ser traumático para uma criança ouvir certas palavras vindas dos pais, penso que o que deve ser mais complicado para um filho é ouvir de um dos pais dizer que tem vergonha do filho ou o desprezo que ele pode vir a sentir
    Como futura mãe espero nunca dizer isso, ao meu filho, porque quero transmitir ao máximo o quanto o amo e me orgulho dele.

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  4. Olá Denise!!! Quanto tempo!!!! Este blog está cada vez melhor!!!!
    Olha, eu sei bem o que é isso e além de ser traumático é muito doloroso. Comparações então, nem se fala.
    Então deixa eu ver algumas...

    A filha de fulano é mais calma/ comportada.
    Te quebro os dentes;
    Criança enjoada;
    Seu incompetente/ burro;
    Seu infeliz;
    Seu maluco;

    Afe, tantossssssssss!!
    Querida um beijo em seu coração!!!

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  5. Gostei deste post. Até ontem mesmo eu fiz algo parecido com o meu filho. me senti a ultima das especies...parabéns pelo post.

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