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Passeando pela blogosfera encontrei o excelente blog Psicopedagogia. A Psicopedagoga Andrea Garcez chama a atenção para comentários infelizes que adultos fazem na presença de crianças. No post Comentários Infelizes I ela conta sobre uma animadora de festas infantis que chamou a atenção de todos sobre a beleza de seu filho, pois o menino tem cabelos loiros e lisos e conta que inofensivamente a animadora autodepreciou seu próprio cabelo, brincando com o fato. O fato se repete com certa constância e até o menino, que tem apenas quatro anos, já percebeu que ter cabelos loiros e lisos é um fator valorizado socialmente. A questão colocada pela Andrea é simples, se até ele já percebeu, como devem se sentir as crianças que não tem o cabelo "tão bom assim" ou que tem "cabelo ruim".
Já no post Comentários Infelizes II, a Psicopedagoga chama a atenção pela pressão gerada por perguntas do tipo:
Passou de ano?
Já aprendeu a ler?
Já aprendeu a escrever?
Imagine como se sente uma criança que está com dificuldades?
Esses posts me fizeram refletir sobre outros comentários infelizes e decidi fazer uma lista deles:
- Maldita hora que esse menino nasceu.
- Essa menina não serve pra nada.
- Te jogo pela janela se você repetir isso.
- Faça isso porque eu estou mandando.
- Se passar de ano te dou um presente.
- Como você não consegue fazer isso? O fulano consegue.
- Seu irmão não fazia isso!
- Como o fulano é inteligente.
- Deixa de ser medroso.
- Você está parecendo o filho da empregada.
E você? Lembra de mais algum? Se lembrar deixe um comentário, vamos dividir nossas experiências para multiplicar o nosso conhecimento!
Oi Denise eu vi a sua monografia
ResponderExcluir"Obesidade - prescrição de exercícios para indivíduos obesos".
Na página 13, no quadro 2 há uma perspectiva sobre a projeção da OMS sobre a obesidade em 2015.
Eu não consegui achar essa pesquisa no site da OMS, você poderia me informar qual é o link.
Desde já agradeço.
Oi Sidney!
ResponderExcluirComo você não deixou seu e-mail passo o link por aqui: http://www.who.int/ncd_surveillance/infobase/web/InfoBasePolicyMaker/reports/Reporter.aspx?id=1 o acesso foi feito em 02/05/2007 e está na bibliografia da minha monografia.
Aliás onde você conseguiu minha mono? Fiquei curiosa!
Um abraço
Denise Carceroni
Olá Denise
ResponderExcluirLi o seu texto e reflecti sobre o quanto pode ser traumático para uma criança ouvir certas palavras vindas dos pais, penso que o que deve ser mais complicado para um filho é ouvir de um dos pais dizer que tem vergonha do filho ou o desprezo que ele pode vir a sentir
Como futura mãe espero nunca dizer isso, ao meu filho, porque quero transmitir ao máximo o quanto o amo e me orgulho dele.
Olá Denise!!! Quanto tempo!!!! Este blog está cada vez melhor!!!!
ResponderExcluirOlha, eu sei bem o que é isso e além de ser traumático é muito doloroso. Comparações então, nem se fala.
Então deixa eu ver algumas...
A filha de fulano é mais calma/ comportada.
Te quebro os dentes;
Criança enjoada;
Seu incompetente/ burro;
Seu infeliz;
Seu maluco;
Afe, tantossssssssss!!
Querida um beijo em seu coração!!!
Gostei deste post. Até ontem mesmo eu fiz algo parecido com o meu filho. me senti a ultima das especies...parabéns pelo post.
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