A Carta do Folclore Brasileiro em seu capítulo I, define o Folclore como sinônimo de cultura popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação. Sendo assim o Folclore é formado pelos costumes e tradições populares que são transmitidos através das gerações que são transmitidos através de:
- lendas,
- contos,
- provérbios,
- canções,
- danças,
- artesanato,
- jogos,
- religiosidade,
- brincadeiras infantis,
- mitos,
- idiomas e dialetos característicos,
- adivinhações,
- festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
A UNESCO, na sua Recomendação para Salvaguarda do Folclore (1995), determinou que para um fato ser considerado folclórico deve apresentar as seguintes características:
- Tradicionalidade, a partir de sua transmissão geracional, entendida como uma continuidade, onde os fatos novos se inserem sem ruptura com o passado, e se constroem sobre esse passado.
- Dinamicidade, ou seja, sua feição mutável, ainda que baseada na tradição.
- Funcionalidade, existindo uma razão para o fato acontecer e não constituindo um dado isolado, e sim inserido em um contexto dinâmico e vivo.
- Aceitação coletiva: deve ser uma prática generalizada, implicando uma identificação coletiva com o fato, mesmo que ele derive das elites. Esse critério não leva em conta o anonimato que muitas vezes caracteriza o fato folclórico e tem sido considerado um indicador de autenticidade, pois mesmo se houver autor, desde que o fato seja absorvido pela cultura popular, ainda deve ser considerado folclórico. Um exemplo disso é a literatura de cordel brasileira, geralmente com autoria definida, mas tida como elemento genuíno da cultura popular.
Fonte: Wikipédia
Considerando o exposto acima podemos trabalhar o tema Folclore, de forma transversal e durante todo o ano. É nossa obrigação como educadores transmitir às crianças nossa cultura e tradições e ensinar a compreender a cultura e as tradições de outros povos.
Podemos aproveitar o mês de agosto, com a comemoração do dia do Folclore (22), para resgatar o que foi transmitido durante todo ano e ir além do boitata, saci-pererê e outras lendas.
Oi, tem um livro superbacana que a filhota tem, porque garimpei na internet publicações que falassem duma forma bacana sobre folclore e encontrei este aqui:
ResponderExcluirVIAGEM PELO BRASIL EM 52 HISTÓRIAS, de Silvana Salerno, da Ed. Companhia das Letras.
A propósito, tem um selinho-prêmio pra ti no meu blog. Com carinho,
Ingrid