Revendo Seus Conhecimentos
O Crianças amamentadas desenvolvem muito cedo a capacidade de auto-controle sobre a ingestão de alimentos, segundo suas necessidades, pelo aprendizado da saciedade, após a comida, e da sensação fisiológica da fome durante o período de jejum.
Mais tarde, dependendo dos alimentos e da forma como lhe são oferecidos, também desenvolvem o auto-controle sobre a seleção dos alimentos. Portanto, a prática das mães/pais ou dos profissionais de saúde que adotam esquemas rígidos de alimentação prejudica o adequado desenvolvimento do auto-controle da ingestão alimentar pela criança.
Ressalta-se ainda que a criança que inicia a alimentação complementar está aprendendo a testar novos sabores e texturas de alimentos e que sua capacidade gástrica é pequena. Após os seis meses, a capacidade gástrica do bebê é de 20-30ml/Kg de peso.
São vários os fatores que podem fazer com que as mães/pais interfiram no auto-controle da criança pela demanda por alimentos. Entre eles, destacam-se:
O desconhecimento do comportamento normal da criança, ainda enquanto bebês, por parte de mães/pais. A dificuldade destes para distinguir o desconforto sentido pela criança em decorrência da sensação de fome, daqueles causados por outros tipos de fatores como sede, incômodo causado por fraldas sujas e molhadas, calor ou frio, necessidade de carinho e presença da mãe/pai. Assim, as mães/pais podem se ver tentados a oferecer alimentos a toda hora, mesmo quando a criança não tenha fome.
Geralmente há uma expectativa muito maior sobre a quantidade de alimentos que os filhos necessitam comer. Assim, a oferta de um volume maior de alimentos que a capacidade gástrica da criança pequena, resulta na recusa de parte da alimentação e conseqüentemente no aumento de ansiedade por parte dos pais. Por outro lado, no caso da criança maior este comportamento pode ser um fator de risco para ingestão alimentar excessiva e sobrepeso da criança.
O tamanho da refeição está relacionado positivamente com os intervalos entre as refeições. Isto é, grandes refeições estão associadas a longos intervalos e vice-versa.
O bebê deve receber alimentos quando demonstrar fome. Horários rígidos para a oferta de alimentos prejudicam a capacidade da criança de distinguir a sensação de fome e de estar satisfeito após a refeição
O que a mãe deve saber
- Distinguir o desconforto da criança com fome de outras situações como, sede, sono, frio, calor, fraldas molhadas ou sujas e não oferecer comida ou insistir para que a criança coma, quando ela não está com fome.
- Oferecer a alimentação complementar regularmente, sem rigidez de horários, nos períodos que coincidem com o desejo de comer demonstrado pela criança. Após a oferta dos alimentos, a criança deve receber leite materno, caso demonstre que não está saciada.
- Oferecer as três refeições complementares (no meio da manhã, no almoço, no meio da tarde) para crianças em aleitamento materno; para aquelas já desmamadas, adicionar mais duas refeições: no início da manhã e no meio da tarde ou início da noite.
- São desaconselháveis práticas nocivas de gratificação (prêmios) ou coercitivas (castigos) para conseguir com que as crianças comam o que eles (os pais) acreditam que seja o necessário para ela, são desaconselháveis.
- Algumas crianças precisam ser estimuladas a comer, nunca forçadas.
Alimentação complementar das crianças entre 6-7 meses em aleitamento materno
- Aleitamento materno livre demanda
- 1 papa de frutas no meio da manhã
- 1 papa de frutas no final da manhã
- 1 papa de frutas no meio da tarde
Obs. A partir do oitavo mês, substituir uma papa de frutas do meio da tarde pela papa salgada.
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ResponderExcluirO meu blog é www.mamaenadia.blogspot.com mas tenho um outro blog que gostaria de convidá-la a participar, é o Recanto das Mamães Blogueiras, tá faltando você lá! www.recantodasmamaesblogueiras.blogspot.com
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