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8 de abr. de 2013

Crianças abusam do tempo em frente à TV

O entretenimento proporcionado pela televisão pode ser prejudicial à crianças. A ausência de limites aos pequenos, quanto ao tempo que gastam ao assistir programas televisivos, não resulta apenas no escasso prazer de brincar e se divertir em um coletivo, mas também na formação de um indivíduo com deficiências sutis no seu desenvolvimento. Segundo Eliana de Barros Santos, psicóloga e coordenadora pedagógica do Colégio Global, “a criança até os sete anos precisa ter seu desenvolvimento físico e motor como prioridade”.



O ato de sentar frente à televisão e passar horas assistindo a programações que muitas vezes são impróprias a sua idade dificulta o desenvolvimento dos jovens. “Ela não tem tempo suficiente para processar as informações que recebe em um ritmo imposto e pensado para que ela se desenvolva em um formato pré-concebido de ‘consumidor final’. Além disso, a passividade com que acompanha os programas pode resultar também em questões como a obesidade infantil”, relembra Eliana.

Os pais precisam estar atentos. É necessário destinar um tempo a essa atividade, de acordo com a especialista. “Tanto menos quanto possível”. A televisão não permite às crianças que explorem seu ambiente, junto a colegas e familiares, além de inibir sua imaginação. “É totalmente irresponsável permitir que a criança esteja refém de uma programação de TV”.

A partir de certa idade, os filhos, no entanto, começam a requisitar a posse do controle remoto. Eliana aconselha a ter cautela nessa ocasião, e ressalta que até os sete anos, é responsabilidade dos pais determinarem a programação; não se pode ainda confiar em uma escolha correta por parte das crianças. “Cabe ao adulto supervisionar a programação e a frequência dos programas que assiste”.

A interação social dos jovens também pode ser prejudicada, caso o acesso a TV seja abusado. O vício quanto a aparelhos eletrônicos é possível e resulta no afastamento dos filhos quanto aos demais jovens de sua idade. Algo extremamente maléfico, por não permitir o contato e o envolvimento pessoal. Além disso, “os atrasos de desenvolvimento, comportamento agressivo, diminuição do desempenho na escola e obesidade são alguns dos efeitos nocivos” acrescenta a coordenadora.

Para que essa atividade não se torne cotidiana é preciso desde cedo aplicar limites. Caso contrário, quando acostumada, a criança rejeita a ideia de abandonar os programas televisivos. Neste caso, Eliana aconselha “se ela já está habituada com uma rotina frente a TV, deverá mudar seus costumes de forma gradativa trocando aquele hábito por uma atividade interessante”. Recorda ainda, que os pequenos seguem um exemplo, portanto, os pais devem estar atentos quanto ao uso que fazem do aparelho.

A televisão não é o único utensílio que produz estes males. Videogames e computadores também são exemplos. A estes entretenimentos eletrônicos, o cuidado atribuído pelos pais é sempre bem vindo.

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