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4 de out. de 2017

Brinquedos sonoros podem causar danos à audição das crianças

Dia das crianças chegando e o que não falta são opções de brinquedos para presentear os pequenos; inclusive aqueles com sons incríveis, que imitam naves espaciais, sirenes potentes, dinossauros ferozes e até os acordes de guitarra dos astros do rock. Eles encantam a criançada e até os adultos! Mas, por trás de toda essa magia de luzes e som – que aparentemente é inofensiva – pode morar um grande perigo para a audição das crianças. Na hora da compra, os pais devem ficar atentos às condições de segurança. O selo do INMETRO é um importante indicador de que o brinquedo é seguro e que está dentro dos limites estabelecidos na legislação.

Brinquedos sonoros do tipo ‘made in China’, vendidos em camelôs, por exemplo, são os que trazem maiores riscos e chegam a emitir ruídos acima de 85 decibéis, que é o limite recomendado pelos médicos.


Atenção com brinquedos sonoros

“A exposição frequente a níveis elevados de ruído pode causar prejuízos irreversíveis à audição desde os primeiros anos de vida. Um carrinho de polícia desses que se encontra nos calçadões, por exemplo, pode registrar até 120 decibéis de ruído; maior que o barulho de um motosserra, que é de 100 decibéis, ou de uma britadeira, que alcança 110 decibéis. Mesmo breves exposições a sons elevados podem trazer riscos, principalmente para crianças pequenas. Portanto, esteja atento na hora de comprar brinquedos. Garantir a segurança dos filhos, com certeza, não tem preço”, explica Isabela Papera, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas.

Alguns brinquedos sonoros fazem parte de uma “lista negra”. Se você, por exemplo, tem um rock star em casa, deve redobrar a atenção ao comprar brinquedos musicais como guitarra elétrica, bateria, tambor e trombeta, que podem emitir sons de até 120 decibéis. Já nos microfones, o volume pode atingir 135 decibéis – som comparado ao da decolagem de um avião. O risco está também nas bonecas, que a cada dia ficam mais parecidas aos bebês de verdade e falam e choram a plenos pulmões. Com isso, muitas emitem ruídos que podem chegar a 110 decibéis. E até a antiga brincadeira de polícia e ladrão usando armas de brinquedo traz riscos à audição O barulho emitido pelo brinquedo é calculado em até 150 decibéis, podendo causar dor nos ouvidos de imediato.

É verdade que os ruídos estão em todos os lugares e nem sempre dá para controlar seu volume, porém, dentro de casa, por exemplo, é possível ficar de olhos – e ouvidos – atentos para a intensidade do barulho a que seu filho está exposto.

“As crianças também estão expostas a altos níveis de ruído ao brincar com videogames, frequentar sala de jogos de computadores, assistir desenhos em alto volume na TV, ouvir música em volume alto com fones de ouvido, em celulares ou aparelhagens de som. Em ambientes barulhentos é aconselhável usar protetor auricular nos pequenos”, aconselha a fonoaudióloga, que é especialista em audiologia.

A Telex oferece protetores, chamados de atenuadores, que reduzem o barulho mas não impedem que a criança ouça o som das festas e brincadeiras. Os protetores auriculares são feitos sob medida para os pequenos – é preciso avaliar a idade da criança para o uso – e também para adultos que querem se proteger da poluição sonora diária a que somos submetidos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um barulho de 70 decibéis já é desagradável para o ouvido humano. Acima de 85 decibéis pode começar a danificar o mecanismo da audição. O contato frequente com um brinquedo que emite um som elevado pode causar danos auditivos, desde os primeiros anos de vida, afetando para sempre a audição das crianças. Os menores, de até três anos, são os mais afetados. E a dificuldade de ouvir pode atrasar todo o seu desenvolvimento, seja na área da fala e também no desempenho escolar.

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