A materialidade do brinquedo vai além do que sua forma física, permite tocar o íntimo da criança, beneficia habilidades cognitivas, favorecendo o desenvolvimento pessoal e social. É possível que quando o adulto estiver presente na brincadeira, a criatividade ganha outro sentido. Dependerá muito da ação do adulto neste momento, se o objetivo será alcançar metas de aprendizagem, como por exemplo, brincadeiras escolares.
Durante a brincadeira, a criança reproduzirá o seu universo real, podendo ou não assumir outros papéis, tipo histórias em quadrinhos ou contos infantis. O mais importante é a socialização estabelecida entre a díade, criança e brinquedo.
O primeiro brincar dá-se quando a criança começa conhecer o seu próprio corpo, vai adquirindo autoconhecimento. Já presenciou uma criança brincar com os lábios, ou com as próprias mãos? É neste momento que a criança toma consciência de sua existência, se percebe no real.
Já pôde perceber como que o brincar nos acompanha ao longo da vida, e este é fundamental para nosso desenvolvimento, aprimoramos nossas habilidades e desenvolvemos nossa imaginação, que se é possível por meio de nossas fantasias. Por isso, o brincar jamais pode ser deixado de lado, até mesmo depois de adulto, é fundamental resgatarmos de nossa infância brincadeiras que nos marcaram emocionalmente. Não importa qual a marca do brinquedo, nem o seu potencial tecnológico, o valor mais importante está na capacidade de criarmos algo que possui real significado para nós.
Esse texto foi uma colaboração da Psicóloga Clinica Gabrieli Lázara C.C. Rocha CRP: 06/123503 dúvidas podem ser sanadas pelo e-mail: gabilazara@hotmail.com
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